Iniciou sua atuação profissional em dança como bailarino na “Cia de Dança Popular do Sul”, em 1998, com o espetáculo “Réquiem, de Mozart”, com o qual recebeu o “Prêmio Açorianos de Dança 1998” como Artista Revelação.
Em 2000, participou como bailarino do espetáculo “Das Tripas Sentimento – Uma homenagem a imortal cantora brasileira Elis Regina”, vencedor de 6 categorias do “Prêmio Açorianos de Dança 2000”, incluindo Melhor Espetáculo. Neste mesmo ano criou a “iDance – Revista Digital”, permanecendo como diretor e membro do conselho editorial até 2005.
Passou a atuar, em 2001, como diretor e coreógrafo da “Cia de Dança Popular do Sul”, na qual criou e estreou, em 2002, o espetáculo “Deixe-me ver sua Alma”, sendo agraciado com o Prêmio Brasil Em Cena – Ministério da Cultura.
Em 2003, assumiu, junto à Alessandra Chemello, a direção do “Grupo Gaia” - hoje um dos grupos de dança mais atuantes do Rio Grande do Sul, no qual desenvolve as funções de diretor de arte, coreógrafo e bailarino. No “Grupo Gaia”, dirigiu os espetáculos: “À Flor da Pele” (2003), indicado ao “Prêmio Açorianos de Dança 2003” na categoria Melhor Iluminação e vencedor do “Prêmio DOM 2003” como destaque coreográfico; “Não se Pode Amar e Ser Feliz ao Mesmo Tempo” (2004), indicado a seis categorias do “Prêmio Açorianos de Dança 2004”, destacando-se como vencedor em quatro; “O Buraco de Alice” (2005), uma instalação performática criada nas escadas de incêndio do Centro Cultural Usina do Gasômetro, durante o período em que o grupo integrou o projeto Gestação Cultural – Usina das Artes; e o espetáculo “Alice [adulto]” (2007), vencedor do “Prêmio Klaus Vianna” concedido pela FUNARTE e indicado a cinco categorias do “Prêmio Açorianos de Dança 2007”; das quais Diego Mac ganhou o prêmio de Melhor Bailarino. Atualmente, o grupo dedica-se à pesquisa do seu mais recente projeto poético: Mulheres Fortes em Corpos Frágeis (2008).
Em 2004, participou como bailarino da montagem do espetáculo “Branca das Neves”, vencedor do “Prêmio Palco Habitasul de Montagem Cênica”. Recebeu, ainda, o prêmio “Destaque na Dança do Rio Grande do Sul”, concedido pela FF Produções.
Em 2005, foi convidado a realizar o conceito de imagem e a trilha sonora do espetáculo “Beterrabas Caprichosas”, da “Muovere Cia de Dança”, sob a direção de Jussara Miranda. Ainda neste período, começou estudar e investigar a linguagem da videodança, criando seu primeiro trabalho nesta modalidade – “Suicídio Fashion Week” – e atuando como videomaker da performance “Fazendo Contato”. Neste mesmo ano, passou a ocupar o cargo de professor do “Curso de Extensão em Dança Contemporânea”, no Centro Universitário IPA Metodista, no qual permaneceu até 2007.
Concluiu, em 2006, o “Curso Superior de Dança” na ULBRA/RS. Participou do projeto “Casa Bild”, contemplado com o “Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna”, dirigido por Jussara Miranda, no qual foi responsável pela criação do conceito de imagem e do videodança documental do projeto, além de realizar a criação de uma obra autoral em videodança – “Por Baixo da Mesa”. Criou, ainda em 2006, a obra “Pas de Corn”, cujo corpo de baile da coreografia é formado por pipocas; sendo exibida no “Dança em Foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança 2006”, no “Prêmio Brasil na Alemanha 2006”, no programa de televisão “Retalhão”, transmitido pelo Canal Brasil e na mostra virtual “Catálogo 2ptos” (www.doispontos.art.br), sendo uma das 5 obras selecionadas pelos curadores Moacir dos Anjos, Oriana Duarte e Juliana Monachesi.
Em 2007, criou um conjunto de sete obras em videodança chamada “Série Jogos”, a qual participou das exibições do “Dança em Foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança 2007”. Concluiu, neste ano, a especialização em “Poéticas Visuais: gravura, fotografia e imagem digital”, pela FEEVALE/RS, com a monografia “Pés, pipocas e pixels: corpos possíveis para uma dança particular” e com a instalação de videodança “Mexendo nas Partes“. Passou a realizar trabalhos de criação de videodança documental para inúmeros projetos de dança, como o “Grupo Experimental de Dança de Porto Alegre” e o espetáculo “Memórias e Pinturas”. Iniciou pesquisas poético-teóricas sobre o “corpo-vídeo” – as mídias audiovisuais e suas relações com o corpo e a dança.
Em 2008 estreou, junto à Muovere Cia de Dança, o projeto “Re-Sintos”, no qual atua como diretor de visualidades e sonoridades do espetáculo e é criador das videocoreografias que compõem a “Mostra Videocoreográfica” do projeto. Participou da exposição coletiva “Poéticas Visuais”, na Pinacoteca da FEEVALE/RS, com a obra “Mexendo nas Partes”. Realizou, com o Grupo Gaia, a apresentação do espetáculo “Alice [adulto]” na “Mostra da Dança Contemporânea” do “Festival de Dança de Joinville”, como um dos seis grupos convidados. Estreou, com o Grupo Gaia, o projeto “Mulheres Fortes em Corpos Frágeis”, em que atua como diretor e coreógrafo. Participou, com a obra “Mexendo nas Partes, do “Dança em Foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança 2008; do “CONDANÇA 2008 – Congresso Nacional de Dança: Fronteiras no movimento - diálogo, hibridismo e mestiçagem”; da exposição coletiva “Montagem 4x4”, realizada na Fundação ECARTA; e do encontro “Terceira Margem”, realizado pela “Bienal Internacional de Dança do Ceará”. Neste ano, o artista foi selecionado na Bolsa FUNARTE de Estímulo à Criação Artística, na categoria Dança (Coreografia), para realizar a pesquisa “Reprocessamentos coreográficos: transduções estético- culturais entre dança e vídeo”.
Em campo teórico, publicará o artigo “O vídeo é o corpo”, na “Logos – Revista de Divulgação Cientifica”, editora ULBRA; e será membro do corpo docente do curso de Pós-Graduação latu sensu em “Poéticas Visuais: gravura, fotografia e imagem digital” na FEEVALE/RS. Ministra a oficina “Videodança: corpo-humano e corpo-vídeo na estética coreográfica” para diversos públicos, como no “VI Seminário de Artes Visuais: Arte Campo de Possibilidades”, na FEEVALE/RS e no curso de Graduação em Dança na ULBRA/RS.